sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Em PE, seis pessoas são presas por suspeita de comércio ilegal de gás


'Operação Legal' capturou quatro homens e duas mulheres em João Alfredo.
Eles comercializavam o combustível sem a autorização da ANP.

Seis pessoas foram presas por venda ilegal de gás de cozinha, na manhã desta quinta-feira (29), durante a Operação Gás Legal, em João Alfredo, município do Agreste de Pernambuco. Os quatro homens e duas mulheres foram capturados no centro da cidade. Eles são suspeitos de comercializar botijões de gás GLP (gás liquefeito de petróleo) sem a autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP). Além de ser comercializado ilegalmente, o combustível estava sendo armazenado de forma inadequada em local fechado. Ao todo, foram apreendidos 80 botijões.

As investigações duraram 30 dias e a ação foi deflagrada a partir de uma denúncia anônima. Os suspeitos foram autuados em flagrante por crime contra a ordem econômica. As mulheres foram encaminhadas à Colônia Penal Feminina, no Engenho do Meio, bairro da Zona Oeste do Recife e os homens à Cadeia Pública de João Alfredo. “Ainda devem existir outros três estabelecimentos comercializando o gás ilegalmente na cidade. Vamos abrir um inquérito para investigar isso e tentar descobrir qual é a distribuidora deles”, afirmou o delegado Paulo Borba Correia de Souza.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Sindigás Entrevista – Ilsa Pires Rohem e José Antônio Borges


Sindigás: Há quanto tempo você atua em prol da erradicação da revenda irregular de gás?


Ilsa: Desde 2004, trabalho assiduamente no combate a esses pontos de venda, tentando trazer os órgãos públicos para a conscientização do perigo. Foram quatro seminários no estado do Rio de janeiro, sendo dois em São Gonçalo, organizados pela IJ assessoria. Conseguimos o Decreto 239/2007 que regulamenta a instalação e o funcionamento de postos de revenda de Gás LP no município de São Gonçalo e a Lei Estadual 4945/2006, que dispõe sobre o armazenamento do Gás LP. Essa lei propiciou que as revendas tirassem suas regularizações mais rápidas, pois, antes dela, as leis do corpo de bombeiro divergiam das da ANP.


Sindigás: Qual sua opinião sobre o projeto, que completou um ano de existência?

Ilsa: A importância do Programa Gás Legal se dá pela oportunidade que nos dá de conscientizar e explicar para o consumidor o que é uma revenda irregular. O consumidor comum em geral não sabe o que é isso. Nós, que somos operadores desse mercado, que temos que mostrar onde está o erro e o perigo da compra em lugares indevido e direcioná-los para a compra do produto em pontos de revenda regularizada.

Sindigás: E qual a sua motivação para trabalhar junto ao Programa?
Ilsa: A motivação é que o mercado possa melhorar através da nossa dedicação e da nossa vontade de querer mudar esse mercado. E a gente tem conseguido.

Sindigás: Como anda o combate à venda irregular na região?

Ilsa: Hoje, no geral, há uma grande dificuldade de se fazer a manutenção do comércio legal, porque ainda há revendedores legalizados que insistem em fomentar pontos irregulares. E isso ainda procede por falta de falta de fiscalização do corpo de bombeiro, secretarias de fiscalização das prefeituras e todos os órgãos ligados ao executivo e a promotoria pública. Falta engajamento desses órgãos com o Programa Gás Legal. Não vejo a integração do corpo de bombeiro nas reuniões que participo.

José Antônio: E a participação deles é essencial. Segundo o artigo 3º do Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Coscip) – e no Brasil, o Rio de Janeiro é o único estado que tem esse código - no estado do RJ cabe ao corpo de bombeiro, por meio de seu órgão próprio, estudar, analisar, planejar, exigir e fiscalizar todo serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico, na forma estabelecida em seu Código e somente a ele, tudo relativo à segurança que envolve os derivados de petróleo, GLP. E é a ele que cabe dar o laudo de exigência de depósito, classificar quantos botijões se pode ter em determinado depósito. Então é essencial que o corpo de bombeiros se engaje no Programa Gás Legal, mas, na prática, não é isso que acontece no estado do Rio de Janeiro. Hás muitos depósitos que, na prática, armazenam muito mais do que podem ter e isso cabe aos bombeiros fiscalizar.

Sindigás: Como foi a receptividade do público durante a palestra realizada no evento do Programa Gás Legal em São Gonçalo?

José Antônio: Usamos uma linguagem bem lúdica. E trabalhamos em cima do manuseio do gás de cozinha. Também mostramos as cores que cada distribuidora usa para ajudar na identificação e como tem que estar o revendedor que vai à casa deles, que o funcionário precisa apresentar alguma identificação e deixar algum contato. Explicamos ainda que padarias, mercadinhos, bazares e açougues não têm autorização para vender botijões. E as pessoas ficaram fascinadas por ouvirem isso com uma linguagem que nunca tinham ouvido.

Sindigás: Quais foram as pessoas e os órgãos públicos que se envolveram no evento e foram mobilizados?

José Antônio: Contamos com a participação de membros do corpo de bombeiros, tanto do município de são Gonçalo quanto de Itaboraí, da ANP, de representantes da secretaria municipal de fiscalização do município, do presidente do conselho da 7ª Área Integrada de Segurança Publica (7ª Aisp) e também do consultor do programa Gás Legal no Rio de janeiro, Jorge Medeiros.

sábado, 26 de novembro de 2011

É multibandeira, mas o botijão é da Nacional Gás Butano


Este depósito está situado, na Rua Porto Alegre, nº 575- lote 6-A Quadra 73, Trindade, São Gonçalo e segundo os dados da ANP, encontra-se autorizado a exercer a atividade de revenda de gás liquefeito de petróleo – GLP, nos termos da Portaria ANP nº 297, de 18 de novembro de 2003 é de quatro de novembro de 2011.

Ele é um classe II, e é também um multibandeira, portanto , cadastrado em todas as distribuidoras que atuam no estado do Rio de Janeiro, mas o botijão é da Nacional Gás Butano. Até aí, tudo bem! Nada de irregular. Mas colocar os botijões na calçada como se ali fosse área de armazenamento, isso não! Aí é um total desrespeito com todos nós, que temos lutado para superar esta fase de amadorismo na revenda. E digo superar, pois o nome do depósito, que tem colocado botijões na calçada desde início das suas atividades é SUPERAÇÃO, estranho, nê!

Olhando para o muro temos a sensação, que se trata de um depósito muito grande para um classe II, mas se compararmos as duas fotos que ilustram a matéria, iremos perceber que existe uma casa lá dentro , e o depósito foi construído em uma garagem.
E agora ANP? E agora fiscais da prefeitura municipal de São Gonçalo?

domingo, 16 de outubro de 2011

Polícia encontra cilindros de gás em restaurante que explodiu no Rio

A polícia do Rio encontrou os cilindros de gás no subsolo do restaurante que explodiu no Centro do Rio, na última quinta-feira. O dono do restaurante e o irmão dele vão ser ouvidos na segunda-feira. O depoimento do dono do restaurante era esperado para este sábado (15), mas, segundo o advogado de defesa, Carlos Rogério do Amaral só estará em condições de ir à delegacia na segunda-feira. O irmão de Carlos Rogério, que costumava abrir o restaurante todas as manhãs, também será ouvido. Para a polícia, o depoimento de Jorge Henrique será fundamental. “Ele estava realmente dentro do restaurante, chegou na parte de trás do balcão. Ele disse que teria se abaixado para pegar um banco de madeira quando houve a explosão. Segundo o Jorge, quando ele entrou, não tinha ninguém, ele estava sozinho dentro do restaurante”, afirmou o advogado Bruno Castro. A versão do advogado contradiz os depoimentos de uma funcionária que diz ter entrado com outros colegas no restaurante. A polícia fez buscas entre os escombros para tentar encontrar o computador que teria gravado as imagens do circuito interno do restaurante. Os agentes acabaram descobrindo uma mangueira de gás remendada com fita isolante. No início da noite, seis cilindros de gás foram encontrados no subsolo do restaurante, na parte da frente do prédio. Eles serão removidos neste domingo. Segundo o delegado, um dos cilindros está vazando e um perito especializado em explosivos vai avaliar se esta foi a causa da explosão. “Amanhã vem um perito que é especialista em explosivo, então ele vai começar a analisar qual dos bujões que vazou. Tem que pesar os bujões, para saber a quantidade de gás que vazou, e se essa quantidade que vazou era suficiente para uma explosão dessa magnitude”, concluiu o delegado Antônio Bonfim. O advogado do dono do restaurante informou que nenhum funcionário fazia a troca do gás, e que os cilindros foram recarregados pela empresa SHV Gás dois dias antes da explosão. A polícia vai convocar representantes da empresa para depor. A assessoria de imprensa da SHV Gás informou que a manutenção é de responsabilidade do consumidor. Sobre a mangueira encontrada pela polícia, a assessoria garantiu que o material é usado em botijões de 13 quilos e não em cilindros.

sábado, 12 de março de 2011

Copagaz dá dicas de segurança com o uso de botijões


Não acender luzes e deixar portas e janelas abertas para ventilação são algumas das medidas capazes de evitar acidentes em casos de vazamento de gás.

Ingrediente principal das mais variadas receitas, simples ou requintadas, o botijão de gás abastece 95% dos lares brasileiros, está presente em 100% do território nacional e tem mais penetração no país do que a energia elétrica, água encanada e até mesmo a coleta de esgoto, de acordo com o Sindigás - Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (gás de cozinha). Mas o que muitas pessoas não sabem é que o vasilhame, caso adquirido em pontos de venda ilegais ou em má conservação podem causar acidentes fatais.

"Além do pouco conhecimento sobre o uso e instalação do botijão, fatores como venda em locais clandestinos e falta de manutenção de equipamentos como mangueiras e reguladores são os principais causadores de vazamentos. Por isso, é importante adquirir os vasilhames somente de revendas legais ligadas as distribuidoras credenciadas pela Agência Nacional de Petróleo - ANP", explica Amaro Helfstein, diretor comercial e de operações da Copagaz.

De acordo com o Corpo de Bombeiros de São Paulo, a maior incidência com acidentes envolvendo botijões de gás ocorre em lares com renda familiar de até dois salários mínimos. Ainda de acordo com a instituição, em todo o Estado, foram registrados 2,4 mil chamados por conta de vazamento de gás, no ano passado.

Segundo Helfstein, ações como não acender luzes, riscar fósforos, ligar ou desligar equipamentos eletrônicos são fundamentais para evitar acidentes. "São ações simples, mas desconhecidas por boa parte da população. O gás é um elemento feito para ser um aliado da dona de casa e não para servir de arma ou fator de risco", completa o executivo.

Dicas de segurança capazes de evitar acidentes no caso de vazamentos de gás:. Em caso de chama aberta (fogão ligado), desligar imediatamente. Ventilar o ambiente de forma natural, abrindo portas e janelas, para dispersa o vazamento de gás|.Nunca utilize ventilador elétrico (a ignição pode causar uma explosão, como um ocorrido recentemente). Levar o botijão para uma área ventilada. Chamar a assistência técnica da distribuidora de GLP estampada no corpo do botijão e o Corpo de Bombeiros se necessário. Ao comprar um novo recipiente, verifique se o mesmo está em boas condições. Botijões amassados ou enferrujados devem ser evitados. É importante verificar a presença do lacre, do rótulo de segurança e do nome da empresa em relevo.Evite comprar botijões em locais informais ou clandestinos, como pequenos mercados ou até mesmo em calçadas . A venda de um recipiente com valor muito abaixo do mercado é outro alerta de que o botijão pode ser clandestino.

Seminário discutirá estratégias de combate à venda clandestina de gás



O prefeito Luiz Caetano participa na segunda-feira (14/03), às 14h, no auditório da Fundação Luiz Eduardo Magalhães, em Salvador, do Seminário Gás Legal.

Realizada pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP), em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE) e entidades do setor, a iniciativa visa criar estratégias no combate à venda do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), popularmente conhecido como gás de cozinha.

Durante o encontro serão apresentadas as regras de comercialização do GLP e elaborada uma agenda de ações nos municípios, segundo o coordenador do escritório da ANP Nordeste, Francisco Nelson Castro Neves.

De acordo com o coordenador, a fiscalização da venda clandestina de gás de cozinha será realizada pela ANP, em parceria com os governos municipais.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Operação Guilhotina: milícia de Ramos usou empresas fantasmas








A Delegacia de Repressão ao Tráfico Ilícito de Armas da Polícia Federal (Delearm-PF), que comandou a investigação da Operação Guilhotina, descobriu que a milícia atuante na Favela Roquete Pinto e nos arredores da Praia de Ramos usava três empresas fantasmas para controlar serviços básicos, nas comunidades. O grupo, formado por 20 pessoas — sendo seis policiais militares e seis policiais civis, usava as inscrições das empresas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) para fazer compras de produtos no atacado e dominar o fornecimento de água, gás e quentinhas. A quadrilha também explorava, ilegalmente, o transporte alternativo, tv por assinatura (gatonet) e o estacionamento do Piscinão.

O registro das empresas — Distribuidora de Água Dois Irmãos Ltda, PA Comércio de Cestas Básicas Ltda e Torre do Piscinão Bar e Lanchonete Ltda — levam ao mesmo ponto: Rua Gérson Ferreira, bairro de Ramos. No lugar das sedes, os números 28, 30 e 32 — que, na verdade, estão no mesmo edifício — guardam apenas uma garagem vazia. Os donos dessas empresas, não por coincidência, são três indiciados na Operação Guilhotina: Márcio Carlos Gomes da Silva, Lenílson Roque Gonçalves e Paulo Roberto da Silva Sousa, respectivamente.

— Eles criaram um esquema de controle. Na investigação, filmamos e fotografamos toda a movimentação e comprovamos o clima de intimidação que eles instalaram nesses locais. No Piscinão, um homem de moto e outros três a pé ameaçavam qualquer pessoa que pagava os R$ 3 para estacionar. Queriam dominar tudo — afirmou o delegado titular da Delearm, Allan Dias.

Indiciados pela PF, todos eles foram denunciados pelo Ministério Público Estadual (MP), na última sexta-feira, e são réus no processo que tramita na 32ª Vara Criminal da Capital. Na denúncia da 1ª Central de Inquéritos Policiais do MP, a 23ª Promotoria de Investigação Penal destacou que os criminosos "cobravam ainda um imposto pela venda de qualquer imóvel na região e uma taxa básica de cada morador a título de segurança".

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Vendedor de gás é preso transportando maconha








No final da tarde da ultima quarta-feira (02), policiais civis da Delegacia de Tóxicos Entorpecentes (DTE), de Feira de Santana prenderam Gusmak Dias Isidoro e Taiser de Jesus Lobo. A dupla foi flagrada traficando drogas da cidade.

Gusmak foi abordado pelos policiais da DTE, no Centro da Princesa do Sertão, quando conduzia, uniformizado uma motocicleta de entrega de botijões de gás e com o mesmo foi encontrada uma mochila contendo um quilo de maconha.

Após ser questionado pelos investigadores, de quem era a droga, Gusmak alegou que estava transportando a droga para um indivíduo de nome Taiser por R$ 50,00. Os policiais dirigiram-se até a casa do acusado no bairro Rua Nova onde o mesmo foi preso.



Na residência de Taiser foram encontradas duas mochilas contendo pequenos pedaços de maconha e uma balança de precisão. Ambos foram conduzidos para a sede da DTE onde foram autuados em flagrante por tráfico de drogas e associação ao tráfico.

A dupla encontra-se custodiada na carceragem do Complexo Policial Investigador Bandeira à disposição da Justiça.