domingo, 21 de outubro de 2012

Venda irregular de gás aumenta em Macaé


Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Responsabilidade Social, existem mais de 40 pontos de revenda ilegal


Em Macaé, muitos estabelecimentos revendem gás de cozinha de forma irregular
Há cerca de quatro anos, o presidente do Instituto Brasileiro de Responsabilidade Social (IBRS), José Antônio Borges, denunciou a grande quantidade de gás de cozinha sendo revendido de forma irregular em Macaé. De 2008 até 2012, ano em que José Antônio retornou à cidade, nada mudou.

"Atualmente, o produto é vendido em padarias, açougues, lanchonetes, bares, minimercados, farmácias e até em algumas residências, o que coloca em risco toda a população, já que essas pessoas não têm qualificação adequada para manuseio e armazenagem do produto. Hoje, pela grande confusão do mercado, ninguém consegue identificar o depósito legal, pois até mesmo os irregulares possuem os muros e lojas pintadas com as cores das distribuidoras, o que gera uma grande confusão", comenta José Antônio.

Borges lembra que, de acordo com o inciso I do Artigo 1º da Lei nº 8.176 de oito de fevereiro de 1991, constitui crime contra a ordem econômica "adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis líquidos carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei". A pena é detenção de um a cinco anos.

Ele cita alguns lugares, como o bairro Miramar, onde a venda continua: "Não se pode aceitar que as pessoas vendam o produto como se fosse banana, laranja, encarando a informalidade como algo natural. Quem não tem alvará de funcionamento, não tem a documentação formal, não paga seus tributos e lesa o município. Por que não há repressão?", questiona Borges. "Não é preciso olhar muito. Existem ruas em que até quatro estabelecimentos comercializam o GLP de forma ilegal", completou.

José Antônio não entende o motivo de não haver repressão a esse tipo de comércio: "Se existe um órgão fiscalizador e regras, elas têm de ser cumpridas", explicou. Para revender o GLP, é necessário um alvará de funcionamento, concedido pela prefeitura de cada município, e uma autorização da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que incluiu uma espécie de sete passos para a instalação de depósitos para a revenda.

Segundo José Antônio Borges, em Macaé é quase impossível não se perceber caminhões descarregando o gás nos comércios locais: "A cidade não é igual a alguns locais do Rio de Janeiro, por exemplo, que têm várias entradas e saídas. 

É fácil perceber um estacionamento enorme que vende GLP na entrada do município, e tenho certeza que o Corpo de Bombeiros não concede autorização através de vistoria para venderem o botijão dentro do estacionamento", argumentou.

Borges lembra que quem trabalha de forma irregular não oferece um único emprego formal: "Geralmente os motoqueiros que entregam o gás ganham em média R$ 1 por botijão. As motos, em sua maioria, são velhas, poluem a cidade e colocam a vida de pedestres em risco, além de não usarem nenhum equipamento de segurança", completou.

Apesar de tudo, ele acredita que grande parte das pessoas que vendem GLP de forma irregular, não sabe que estão praticando um crime: "Eles ajudam a empobrecer a cidade e tornam-se um subproduto de mercado. Se um motoqueiro desses cai e se machuca, ele não tem direito nenhum. No dia seguinte, já tem outro no lugar dele", finalizou.



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Quanto custa um feriado?

Para quem não trabalha por conta própria, este ano  está sendo indiscutivelmente uma beleza. Temos ainda ainda os seuguintes feriados: finados (02/11), Proclamação da República (15/11), Zumbi dos Palmares (20/11) e Natal (25/12).
Para um revendedor de Gás LP classe II ou III, isso pode  significar uma perde de quase  R$ 4.000,00 ( Quatro Mil Reais ) por feriado, isso dependendo de sua venda diária,  sem falar dos encargos, que continuam os mesmos . Levando em conta que temos os feriados estaduais e municipais, não fica a dúvida 
dos motivos de tantas empresas pequenas estarem fechando as portas.

Você já parou para pensar quanto custa cada feriado no Brasil ?
No Brasil, nós temos oito dias de feriado nacional; enquanto a Alemanha tem nove; os Estados Unidos, dez; a Espanha, 11; a Argentina, 13; Portugal, 14; e Japão, 16. Além de menos feriados que os demais países, o brasileiro tem carga de trabalho maior do que de trabalhadores de outros países. Se olharmos comparativamente, o Brasil tem poucos feriados. Mas, ao contrário destes outros países, nós temos o hábito de “imprensar” os dias da semana que restam para completar um feriadão.
Para os trabalhadores assalariados – que tem o seu salário fixo garantido no final de cada mês – a grande quantidade de feriados sem dúvida é aliviadora… desde que seu emprego também esteja garantido.
No entanto, quem trabalha como empresários (da indústria), autônomo, vendedores comissionados e também comerciantes (exceto os que trabalham em pontos turísticos) sentem diretamente o peso dos feriados no bolso. Se você se enquadra em uma destas categorias, pense direitinho… quanto custa um feriado pra você?
Considere o que você está deixando de ganhar, e também o que você espera gastar em cada um destes feriadões.
A economista Luciana de Sá, que coordenou uma pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), disse que as perdas com os feriados em 2009,  chegou  ao valor assustador de R$ 155 bilhões. Para se ter uma ideia, é mais do que o orçamento do governo para educação, saúde e o Bolsa-Família juntos.
Mas pensando em salvar esta quantia de alguns bilhões nos cofres públicos, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou (por unanimidade) um projeto de lei, que estabelece o adiamento para as sextas-feiras, “dos feriados que caírem nos demais dias da semana, com exceção dos que ocorrem nos sábados e domingos” (e algumas outras exceções, tipo carnaval e sete de setembro).
 Tudo em excesso causa danos. E em tempos de crise de capital – em que pouco dinheiro circula – esse excesso de feriados pode ser especialmente danoso

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Depósito clandestino de gás é estourado pela polícia em São Gonçalo

Cerca de 200 botijões foram apreendidos
Policiais
da 72ª DP (São Gonçalo) estouraram um depósito de gás clandestino localizado na rua Otávio Martins, na comunidade da Chumbada, em São Gonçalo.Segundo as denúncias que chegaram até a distrital, os traficantes obrigavam comerciantes e moradores a comprar somente com eles o gás comercializado sob coação.Dois suspeitos conseguiram fugir, mas no local, que acabou interditado, foram apreendidos 200 botijões. O delegado titular, Adriano França, informou que as operações vão continuar naquela localidade, que na semana passada serviu de cativeiro de um empresário da região.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O caminhão não tem placa, mas o uniforme é da Liquigás


Pelas ruas do Município de Macaé, terra do petróleo, não é difícil encontrar caminhões fazendo o comércio clandestino de venda de gás de cozinha. Na foto vemos claramente um carro sem placa de identificação, abastecendo uma residência. Entretanto, não nos deixa dúvida de se tratar de um caminhão da Liquigás, já que o funcionário está uniformizado.

Que vergonha! Logo a Liquigás que é da marca BR.