sábado, 24 de novembro de 2012

ANP e COPAGAZ reúnem revendedores de GLP no 2º Ciclo de palestras do Programa Gás Legal




Com o objetivo de esclarecer os revendedores de Araxá/MG e Patos de Minas/MG e adjacências sobre o comércio irregular de gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de cozinha, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a Distribuidora Copagaz, através da Coordenadoria realizou nas tardes de quarta-feira (21/11)  na  ACIA – Associação Comercial  e  em Araxá na   quinta-feira (22/11) no UNIPAN   – Centro Universitário de Patos de Minas  o 2º ciclo de palestras do Programa Gás Legal com focos na Distribuição e Revenda.
O anfitrião do evento foi o Gerente Geral de Unidade de Negócios Copagaz – Filial Uberlândia/MG, José Alexandre Tilli, que deu boas vindas a todos e  renovou o compromisso da distribuidora com o mercado: “A Copagaz está comprometida com um mercado sadio e não medirá esforços, para que seja banido do nosso meio o comércio clandestino de gás, disse Tilli na abertura dos trabalhos”.
Representando o Sindigas, o  consultor Jorge Medeiros apresentou uma planilha com dados  relacionados  ao combate  do comércio irregular de GLP , que foi ilustrado por fotos , mostrando como  estava o mercado antes do programa.

O Coordenador do Programa e responsável pelo escritório da ANP em Belo Horizonte, Oiama Guerra explicou que o Ciclo de Palestra do Programa Gás Legal é resultado de um trabalho da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis. “Nos últimos anos, especialmente depois da publicação da portaria da ANP de 297/03, de 18 de novembro de 2003, a Agência – em parceria com agentes de mercado, revenda e distribuição – começou a buscar formas para reduzir a oferta de gás de cozinha em pontos informais”, disse Oiama.
“Várias ações tiveram resultados positivos, principalmente quando contaram com a participação dos organismos locais atuando em parceria ou complementando ações da agência, já que o problema da irregularidade na venda do produto deve ser encarado, segundo a nosso ver , como uma questão multidisciplinar, afetando o consumidor e a sociedade de várias formas e sendo responsabilidade concorrente de diversas autoridades”, completou.
O representante da 5º Comarca de Minas, o Dr. José Carlos disse durante o evento: “O Ministério Público, dentro do poder de polícia administrativa que lhe é concedido, não irá medir esforços para erradicar o comércio informal de gás buscando sempre defender o consumidor”, completou.
A prefeita de Patos de Minas, Maria Beatriz de Castro Alves Savassi prestigiou o evento. “Aproveito o momento para parabenizar a todos e dizer da minha alegria de estar aqui, evento como este valoriza a nossa cidade”.

O Programa de Ciclo de Palestras trouxe para discussão, velhos e novos problemas, como a resolução do CONTRAN de nº365 de 2 de  agosto de 2010, que estabelece requisitos mínimos de segurança para o transporte remunerado de passageiros (mototáxi) e de cargas (motofrete) em motocicleta e motoneta, e dá outras providências. A resolução pôs no colo dos revendedores de Gás de Minas Gerais, um problema no qual ninguém consegue ver a solução em curto prazo, já que ela cita em seu artigo 12º, a lei federal 12009 de 29 de julho de 2009, que traz o seguinte texto: “É proibido o transporte de combustíveis inflamáveis ou tóxicos, e de galões nos veículos, com exceção de botijões de gás com capacidade máxima de 13 kg e de galões contendo água mineral, com capacidade máxima de 20 litros, desde que com auxílio de sidecar”.
O tenente Júlio Cesar, da polícia Militar de Minas Gerais: “Cumprimos o que preconiza a lei, ela fala em sidecar”.

Outro ponto polêmico foi  discussão sobre  a Instrução Técnica de nº 23 do Corpo de Bombeiro de Minas Gerais, pois ela estabelece as condições necessárias para a proteção contra incêndio nos locais de manipulação, armazenamento, comercialização, utilização, central GLP, instalação interna e sistema de abastecimento a granel de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), atendendo o prescrito no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, porém em alguns pontos existem divergências com a NBR 15514  da ABNT , que a  ANP adota como  normas de segurança para o mercado.
O sargento Nogueira do Corpo de Bombeiros diz que o cumprimento das normas exigidas para a venda de gás de cozinha é fundamental para a segurança. “A venda clandestina de gás GLP é muito perigosa e pode provocar acidentes graves. O Corpo de Bombeiros é responsável pela aprovação do projeto de prevenção contra incêndio e pânico que tem que ser apresentado pelo comércio que queira comercializar o gás de cozinha”, destacou.


Participaram também do vento: A presidenta do Sindergás( Srª Norma), Jorge Medeiros ( Programa Gás legal), Gerente da Nacional Gás Butano(Francisco Lacerda), Representantes da Ultragaz , Supergasbrás, Liquigás, Copagaz( organizadora), Secretaria de Fazenda de (MG) e IJ assessoria Empresarial.




Fonte: IJ Assessoria

domingo, 11 de novembro de 2012

Água, gás e cesta básica



A Cidade de Macaé está na rota do mercado clandestino de gás de cozinha no estado do Rio de janeiro. No bairro Barra de Macaé, onde fica localizado o 32º BPM, O estádio de futebol e a UPA. Não é difícil de encontrar comerciantes anunciando o produto. Seria cômico se não fosse trágico, já que vender este produto sem autorização é crime. 

Um fato como esse gera no mínimo surpresa pela indiferença das autoridades, já que todos que passam pelo local podem ver as propagandas de disk gás. “O comércio clandestino invade o espaço, mas o principal mesmo é quantidade de carros de gás que para  nas calçadas”, afirma comerciante que não quis se identificar e tem comércio no bairro.




sábado, 3 de novembro de 2012

ABUSO - Cobrar taxa de entrega para o gás de cozinha é ilegal




Consumidores reclamam que o gás de cozinha em Salvador tem variações de preços por conta da “taxa de entrega”, chegando de R$ 37 (Butano) e R$ 39,90 (Brasilgás) a custar até R$ 44 a R$ 45. Por outro lado, a Brasilgás e Butano, distribuidoras de gás na capital, afirmam que os revendedores credenciados não podem cobrar esta taxa de entrega.

De acordo com a atendente do call center da Basilgás, Eliane Menezes, não existe mais a distribuição feita pela própria empresa com visitas dos caminhões pelos bairros , seguindo um calendário. “Não entrega mais para o cliente, distribuímos para as revendedoras autorizadas. Só se o cliente vier diretamente comprar aqui”, afirmou Eliane.

Ela também disse que os revendedores credenciados pela empresa não cobram “taxa de entrega” e que os consumidores devem checar o telefone das revendas, ligando para a Brasilgás para verificar se são credenciadas, caso não sejam trata-se de revenda clandestina.

No caso de a pessoa ir diretamente à distribuidora e comprar o botijão pelo preço tabelado, segundo o aposentado Gervásio Medeiros “ é um desgaste terrível, mais de 12 quilômetros, o deslocamento até a BR-324 , onde fica a Brasilgás, e a Butano, no Porto Seco Pirajá. O que deve acontecer é uma tabela única e valer em todos os bairros”, desabafou.

A Ultragaz que na Bahia é também distribuidora da Brasilgás, os preços oscilam entre R$ 42 a R$ 43, a própria atendente da central admitiu que os valores são diferenciados a depender do bairro. Por exemplo, em bairros como Brotas, Imbuí e Orla, do Centro como Campo Grande, Canela, Piedade, o preço é de R$43, já nos bairros mais afastados como Plataforma, Alto de Coutos, Valéria, Itacaranha e outros é de R$ 42.

Mas os consumidores se queixam que o valor sofre alteração em quase todos os bairros como contou a professora Marta Silveira, síndica de um prédio do Rio Vermelho, “os valores aqui variam muito, os botijões brancos são os mais baratos, os da Butano, geralmente é de R$ 37 a R$ 38, já os azuis estão cobrando em torno de R$ 44, dizem que é pela taxa de entrega”.

Já a bancária Suely Lima disse que geralmente adquire o gás através da Nacional Gás, revendedora da Brasilgás e o preço é o tabelado, ou seja R$ 39,90. “na última vez que comprei, há duas semanas paguei R$ 40, ou seja 10 centavos a mais. Por isto acho que tem que ser empresa credenciada". 




FONTE:  tmp.tudonabahia.com.br