quarta-feira, 22 de abril de 2015
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Revendas de gás são interditadas em TO
Duas revendas de Gás Liquefeito de Petróleo (gás de
cozinha) foram interditadas durante uma operação realizada em três cidades do
Tocantins (Colinas do Tocantins, Juarina e Palmeirante). As ações começaram na
última segunda-feira (13) e terminaram nessa sexta-feira (17), segundo o
Ministério Público Estadual (MPE), que participou da operação em conjunto com a
Agência Nacional de Petróleo (ANP).
Conforme o órgão, 15 estabelecimentos entre
revendas de gás e postos de combustíveis passaram por vistoria durante a
semana. Amostras de combustíveis foram coletadas para análise laboratorial e,
de acordo com o MPE, os especialistas informaram que os estudos preliminares
não indicaram adulteração dos produtos.
Além das duas revendas de gás interditadas, outros
três locais nos quais havia a suspeita de comércio clandestino de botijões
foram fechados. Ainda segundo o MPE, os dois estabelecimentos interditados não
possuem autorização da ANP e forneciam os botijões de gás para quem não tinha
autorização para venda.
sábado, 11 de abril de 2015
Polícia apreende mais de 100 botijões de gás em pontos clandestinos
Ação ocorreu na Marambaia e Pedreira; Cidade Nova e
Distrito Industrial.
30 responsáveis pelos comércios ilegais do produto foram intimados.
30 responsáveis pelos comércios ilegais do produto foram intimados.
A Polícia Civil apreendeu
nesta sexta-feira (10) mais de 100 botijões de gás de cozinha que eram vendidos
em 30 pontos de comércio clandestino, localizados na Região Metropolitana de
Belém. Esse foi o resultado da operação "Gás Legal", que abrangeu os
bairros da Marambaia e Pedreira, em Belém, e Cidade Nova e Distrito Industrial,
em Ananindeua, na Grande Belém.
A ação reuniu policiais civis
da Divisão de Investigações e Operações Especiais (Dioe) em parceria com o
Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo do Pará
(Sergap). Em torno de 30 responsáveis pelos comércios ilegais do produto foram
intimados a comparecer à Dioe para prestar esclarecimentos.
Segundo o delegado Neyvaldo
Siva, diretor da divisão, a operação vinha sendo planejada há cerca de dois
meses com base em diversas denúncias sobre pontos ilegais de venda de gás de
cozinha recebidas pela Delegacia do Consumidor (Decon), uma das unidades
policiais que fazem parte da Dioe. A partir das denúncias, explica o delegado,
foi montada a operação, que teve o apoio do sindicato, que representa as
empresas devidamente credenciadas a comercializar o produto no Pará.
O presidente do Sergap,
Wanderson Cabral, explica que o sindicato colaborou com o trabalho da Dioe no
repasse de informações sobre os locais clandestinos de venda de gás na Região
Metropolitana. Segundo ele, atualmente, existem cerca de 700 pontos de comércio
legalizados para vender o produto na Grande Belém, porém o número de locais
clandestinos é preocupante.
"São cerca de 1,2 mil
revendedores clandestinos, o que representa em torno de 70% do total de pontos
de venda na região metropolitana", detalha Cabral. Os locais apontados
como pontos clandestinos de venda de gás apresentavam irregularidades, desde a
falta de licença do Corpo de Bombeiros Militar, por meio do documento conhecido
como Habite-se, até a autorização da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para
comercializar o produto.
Durante a operação, as
equipes de policiais civis abordaram locais, como pontos comerciais, pequenos
comércios, depósitos de venda de gás e água e até residências, onde foram
encontrados os produtos. Os responsáveis pela venda foram intimados a
comparecer à Decon para prestarem esclarecimentos. Em um dos locais, um ponto
comercial, no bairro do Distrito Industrial, a equipe de policiais civis
chefiada pelo delegado Adalberto Cardoso, encontrou 13 botijões de gás cheios
do produto estocado em um local sem as mínimas condições de segurança.
Eles estão sujeitos a
responder pelo crime previsto no artigo 1º, inciso I, da Lei 8.176, de 8 de
fevereiro de 1991, que define os crimes contra a ordem econômica e cria o
Sistema de Estoques de Combustíveis. No inciso I da ei, consta que é crime
"adquirir, distribuir e revender derivados de petróleo, gás natural e suas
frações recuperáveis, álcool etílico, hidratado carburante e demais combustíveis
líquidos carburantes, em desacordo com as normas estabelecidas na forma da lei”.
A pena prevista é de detenção de um a cinco anos.
Todos os botijões apreendidos
foram repassados a uma pessoa idônea nomeada como fiel depositária, responsável
em guardar os produtos, até a decisão da Justiça. Conforme o delegado Neyvaldo
Silva, a meta da Dioe é tornar sistemática esse tipo de operação policial para
combater a revenda ilegal de gás de cozinha, que, além de trazer prejuízos aos
revendedores legalizados, gera sérios riscos à venda das pessoas, pois os
produtos ficam estocados em locais sem as mínimas condições de segurança, sob-riscos
de vazamentos de gás e até de explosões.
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Gás de cozinha fica mais caro a partir de amanhã
Reajuste é resultado do aumento da alíquota do ICMS
sobre o produto, que vai a 18%
Preço do botijão
doméstico pode chegar até aos R$ 50 no Paraná, diz presidente do Sindicato da
Indústria do Gás (foto: Arquivo/Bem Paraná)
A partir de amanhã, 1º de abril, a dona de casa
paranaense vai pagar mais caro pelo gás de cozinha, chamado de gás liquefeito
de petróleo, o GLP. O aumento na refinaria será de cerca de R$ 3 a R$ 4, no
botijão de 13 quilos, e de R$ 220 na tonelada de gás vendido à indústria e aos
condomínios. Para a indústria e condomínios, os aumentos vão oscilar entre 7% e
11%.
Esse reajuste é resultado do aumento da alíquota do
Imposto sobre Circulação e Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o GLP no Paraná,
que passará de 12% para 18%. “Apesar de, em dezembro, termos sido informados de
que o governo faria uma recomposição a partir de abril, não tínhamos nos dado
conta que recairia sobre um gênero de primeira necessidade”, afirma Sergio
Bandeira de Mello, presidente do Sindicato da Indústria do Gás (Sindigás).
Mello acredita que os reajuste ao consumidor final poderão ser ainda maiores, uma vez que o custo do preço do produto na refinaria não representa a totalidade dos encargos do seu negócio. Com esses patamares, o valor médio do botijão de 13 quilos, que atualmente está em R$ 43,56, segundo os dados da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP), poderá chegar a quase R$ 48. “Com certeza teremos botijões vendidos bem acima de R$ 50, considerando que o preço médio é de R$ 43, devemos ter preços entre R$ 39 e R$ 50 antes mesmo do reajuste”, diz.
A questão, de acordo com Mello, é mais complexa quando observada a realidade de
que além do preço do botijão, o cidadão também vai sentir a alta do preço de
produtos e serviços. O reajuste deverá ser repassado aos preços praticados pelo
comércio, como restaurantes, lanchonetes e padarias.
Essa majoração acontece exatamente no momento em que no Congresso Nacional discute a inclusão do botijão nas cesta básica, o que dará isenção do PIS/Pasep e Cofins. O Sindigás protocolou um pedido de audiência no Gabinete do Governador, na Casa Civil e na Secretaria de Fazenda do Estado para tentar reverter esse aumento da alíquota.
“Os R$ 4 de aumento no preço do gás de cozinha têm um peso bem maior para quem
vive de salário mínimo do que para os que têm renda superior”, afirma.
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