segunda-feira, 23 de julho de 2018

Gás de cozinha tem queda de quase 9% em Campo Grande, aponta ANP


Gasolina, etanol e diesel também ficaram mais barato


Preços do gás liquefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão, recuaram 8,63% no intervalo de quatro semanas em Campo Grande, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O custo médio do gás de cozinha ficou em R$ 69,94 na semana passada, frente a R$ 76,55 na última semana de junho. 
Ainda conforme o levantamento da ANP, o etanol teve redução de 4,19% no valor médio comercializado na Capital sul-mato-grossense, saindo de R$ 3,217, na semana de 24 a 30 de junho, para R$ 3,134 na semana encerrada no dia 21 deste mês.

Para a gasolina, o recuo foi ligeiramente menor (-3,83%), porém o consumidor campo-grandense encerrou a semana passada encontrando o litro do combustível por R$ 4,138. Quatro semanas atrás, o preço médio estava por R$ 4,303.
No caso do óleo diesel, o preço médio apurado pela ANP nos postos de Campo Grande foi de R$ 3,430 na semana passada, o que representa redução de 1,58% em quatro semanas (o valor comercializado no fim de junho estava em R$ 3,485).
Estado

Em Mato Grosso do Sul, o preço do gás de botijão apresentou recuo de 4,80% em quatro semanas, passando de R$ 76,40 para R$ 72,72 nos pontos de venda do Estado, conforme a ANP.
Em relação aos demais combustíveis,  o etanol foi o que apresentou maior percentual de queda no mesmo período pesquisado. O custo médio do derivado de cana ficou em R$ 3,228 o litro na semana passada, frente a R$ 3,351 na última semana de junho. 
Quanto à gasolina, a redução foi de 2,82% e o litro do combustível passou de R$ 4,390, na semana de 24 a 30 de junho, para R$ 4,266, na semana encerrada no dia 21 deste mês. 
O diesel também teve pequena redução no Estado (-1,59%) e fechou a semana passada custando, em média, R$ 3,474. Quatro semanas atrás, a média de preço do combustível estava em R$ 3,530 em Mato Grosso do Sul. 


quarta-feira, 18 de julho de 2018

Preço do botijão de gás deve ser mantido no Grande ABC


Fonte: O Diário do Grande ABC




Mesmo com a expectativa de redução de R$ 0,23 no preço do GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) em todo o Estado, o consumidor não deve sentir impactos no preço final do botijão de gás, pelo menos por enquanto. De acordo com a Asmirg-BR (Associação Brasileira dos Revendedores de GLP), os comércios responsáveis pelas vendas diretas ao consumidor ainda não receberam este desconto.
A redução diz respeito a tabela publicada na última semana pelo Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) do Ministério da Fazenda e que integra o ato Cotepe (Comissão Técnica Permanente). A medida visa harmonizar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) no território nacional e conta com representantes de todos os Estados. A redução não é a mesma para todo o País, já que em Minas Gerais, por exemplo, o valor foi fixado em R$ 0,49 a mais.
Segundo comentou o presidente da Asmirg-BR, Alexandre José Borjaili, até o fechamento desta edição nenhuma revenda tinha sido informada da redução, mesmo com a publicação do ato na última sexta-feira. “Nos Estados em que houve aumento, isso já foi repassado para os revendedores. O gás de cozinha é uma pauta de interesse nacional, mas seu tratamento está longe de ser como um produto de utilidade pública. É necessária uma fiscalização maior nesta questão. O preço do mercado é livre, mas não é justo neste caso ele nem chegar até o consumidor”, disse.
De acordo com dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo), o preço do botijão de gás de 13 quilos já é encontrado por até R$ 85 na região (veja mais na tabela acima), o que representa R$ 5 a mais do que no fim de junho. Conforme reportagem publicada pelo Diário no último mês, o preço máximo do produto chegava a R$ 80 em São Caetano.
O presidente do Sindigás (Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Natural Liquefeito), Sergio Bandeira de Mello, destacou que toda a redução, inclusive a do ICMS, deve chegar às empresas, porém sem determinar quando. Ele também destacou que o preço das refinarias não é a única variável que define o valor final do produto repassado ao consumidor, que também pode incluir outros gastos. “É de se esperar que as empresas repassem estes valores com certa rapidez. Mas é importante entender que ele (valor na refinaria) é apenas um dos componentes dos preços e que há outras pressões do mercado que podem ajudar a cair os preços, ou, por vezes, chegam a neutralizar estes efeitos.”
Atualmente, o valor do botijão na região chega a variar em até R$ 30. O preço mais barato é R$ 55, em Mauá – cidade que tem a menor média de preços, em R$ 58,68 –, e o mais caro, R$ 85, em São Caetano – maior preço médio de R$ 77,16 – ou seja, variação de 54,55%. Na semana de 2 a 8 de julho de 2017, o valor máximo encontrado para o gás de cozinha era de R$ 70, também em São Caetano, e o mínimo, de R$ 50, em São Bernardo. Ou seja, no período de um ano o aumento foi de pelo menos R$ 15 ou de 21,43%.