Revendedores querem elevação de limite para cargas
de gás.
‘Existe uma portaria que precisa ser respeitada’, diz DNIT.
‘Existe uma portaria que precisa ser respeitada’, diz DNIT.
Botijas de gás
sofreram reajuste de 13%
Os revendedores de gás de cozinha do município de
Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, reajustaram em 13% o valor do produto.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (26) e , segundo a categoria, é resultado das condições precárias de trafegabilidade da BR-364 e do limite de peso estabelecido para as cargas transportadas pela rodovia.
Até o início do inverno amazônico, no final de 2015, cada caminhão transportava até 600 botijas. Porém por causa das dificuldades de tráfego na BR-364, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) limitou a carga a 260 botijas por veículo.
Os revendedores alegam que tentaram junto às autoridades, autorização para trafegar com caminhões truncados com 24 toneladas para evitar o reajuste, porém, os atos não tiveram efeito.“Fizemos três manifestações para tentar evitar que o aumento do custo do frete fosse repassado aos consumidores. Vamos manter esse preço até que possamos transportar 24 toneladas por caminhão", afirma o empresário Luiz Sisnando Gaspar.
Com a decisão, a botija de 13 kg que era vendida a R$ 67 passou a custar R$ 76 nos postos de revenda. A taxa para entrega em domicílio também sofreu reajuste, de R$ 70 para R$ 80.
O anúncio foi feito nesta terça-feira (26) e , segundo a categoria, é resultado das condições precárias de trafegabilidade da BR-364 e do limite de peso estabelecido para as cargas transportadas pela rodovia.
Até o início do inverno amazônico, no final de 2015, cada caminhão transportava até 600 botijas. Porém por causa das dificuldades de tráfego na BR-364, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) limitou a carga a 260 botijas por veículo.
Os revendedores alegam que tentaram junto às autoridades, autorização para trafegar com caminhões truncados com 24 toneladas para evitar o reajuste, porém, os atos não tiveram efeito.“Fizemos três manifestações para tentar evitar que o aumento do custo do frete fosse repassado aos consumidores. Vamos manter esse preço até que possamos transportar 24 toneladas por caminhão", afirma o empresário Luiz Sisnando Gaspar.
Com a decisão, a botija de 13 kg que era vendida a R$ 67 passou a custar R$ 76 nos postos de revenda. A taxa para entrega em domicílio também sofreu reajuste, de R$ 70 para R$ 80.
Limite de peso
O empresário diz ainda que o DNIT, não cumpriu um acordo que teria sido feito durante a última manifestação. "Foi prometido que poderíamos transportar oito mil quilos em cada eixo. Mas isso não está sendo cumprindo e não nos restou alternativa, se não repassar o custo do frente ao consumidor", afirma.
A denúncia é contestada pelo chefe de serviços substituto do DNIT no Acre, Antônio Carlos Melo, segundo ele, nenhum acordo foi firmado e a portaria que limita o peso dos transportes na rodovia precisa ser respeitada para garantir a trafegabilidade.
"O DNIT não está descumprindo nenhum acordo. Existe uma portaria que precisa ser respeitada para que a BR sirva para todos. Cabe aos prefeitos fazer a declaração de qual carga é de interesse público que o DNIT autoriza o caminhão a passar com carga máxima. Não estamos proibindo ninguém passar. Só exigimos que seja respeitada a carga normal de cada caminhão”, explica.
Ele diz ainda que os prefeitos podem dizer quais cargas são de necessidade pública e solicitar autorização para o transporte. “O que está acontecendo é que está limitado para passar com veículo truncado e estão tentando passar com carretas. O DNIT não está penalizando ninguém quem, está fazendo isso são as empresas que revendem gás", salienta.
Reajuste assusta população
O mototaxista Eliziário da Conceição diz que foi surpreendido quando foi trocar sua botija. Ele ainda reclama das condições da BR-364.
"Fui pego de surpresa hoje pela manhã quando pedi uma carga de gás e o rapaz me cobrou R$ 80. Foi gasto muito dinheiro nessa estrada que agora não dá condições de tráfego e os vendedores de gás têm que repassar o custo do transporte para o consumidor que não tem nada a ver com isso. Acho que vamos voltar para a época da poronga”, reclama.
Já a moradora de Marechal Taumaturgo, cidade vizinha de Cruzeiro do Sul onde só é possível chegar de barco ou avião, Darlinge do Vale Firmino diz acreditar que o reajuste será ainda maior para a comunidade em que vive.
"O gás lá já está sendo vendido há R$ 90. Com esse aumento que está sendo anunciado aqui em Cruzeiro, creio que lá o preço vá subir para R$ 110 ou 120 reais. Não concordo com isso. Vai ficar muito difícil para o consumidor", lamenta.
O mototaxista Eliziário da Conceição diz que foi surpreendido quando foi trocar sua botija. Ele ainda reclama das condições da BR-364.
"Fui pego de surpresa hoje pela manhã quando pedi uma carga de gás e o rapaz me cobrou R$ 80. Foi gasto muito dinheiro nessa estrada que agora não dá condições de tráfego e os vendedores de gás têm que repassar o custo do transporte para o consumidor que não tem nada a ver com isso. Acho que vamos voltar para a época da poronga”, reclama.
Já a moradora de Marechal Taumaturgo, cidade vizinha de Cruzeiro do Sul onde só é possível chegar de barco ou avião, Darlinge do Vale Firmino diz acreditar que o reajuste será ainda maior para a comunidade em que vive.
"O gás lá já está sendo vendido há R$ 90. Com esse aumento que está sendo anunciado aqui em Cruzeiro, creio que lá o preço vá subir para R$ 110 ou 120 reais. Não concordo com isso. Vai ficar muito difícil para o consumidor", lamenta.
(Foto: Adelcimar Carvalho/G1)
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