sexta-feira, 19 de julho de 2013

Copagaz investe R$ 30 milhões em central em Ibirité



Copagaz investe R$ 30 milhões em central em Ibirité
Minas consome cerca de 10% do gás de cozinha do Brasil

Capacidade de envazamento no Estado vai saltar de 3.000 para 8.000 toneladas mês
Até o fim deste ano, a Copagaz vai inaugurar na região metropolitana de Belo Horizonte, uma central de envaze de gás de cozinha que vai acabar com a dependência do abastecimento da Zona da Mata mineira em relação ao Rio de Janeiro. Hoje, a companhia tem apenas uma central, em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, e engarrafa 3.000 toneladas de Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) por mês. Com a nova planta, em Ibirité, passará a engarrafar 8.000 toneladas.

“Atualmente, abastecemos a região de Juiz de Fora a partir de Duque de Caxias, no Rio. Mas, com a inauguração, será possível fazer por Belo Horizonte”, explica o diretor comercial e de operações da Copagaz, Amaro Helfstein.

Segundo ele, o investimento será de R$ 30 milhões, o maior que a companhia está realizando no Brasil. “Minas Gerais tem hoje o segundo maior consumo de gás de cozinha do país e é a nossa prioridade hoje. Nossa intenção é passar a ampliar nossa participação em cidades como Governador Valadares, Teófilo Otoni e Montes Claros”, afirma.

A previsão é iniciar as operações em dezembro deste ano. “Já tínhamos um depósito em Ibirité, em uma área de 20 mil metros quadrados, onde estamos construindo a central de envaze, do lado de Betim. Para isso, importamos equipamentos da Dinamarca e da Argentina”, destaca Helfstein.

Quando estiver em funcionamento, a central da Copagaz vai gerar 120 mil empregos e engarrafar 5.000 toneladas de GLP por mês. Minas consome hoje 10% de todo o gás vendido no país, perdendo apenas para São Paulo.

“O Brasil consome 7 milhões de toneladas por ano e Minas consome 720 mil toneladas”, informa o diretor da Copagaz. A empresa detém cerca de 10% do mercado nacional.

Gás natural. Desde o início deste ano, alguns consumidores da região metropolitana de Belo Horizonte já podem contar com outra opção, além do GLP. Em fevereiro, a Gasmig iniciou as operações de gás natural canalizado para residências. Por enquanto, só chega a um edifício no bairro Santo Agostinho, região Centro-Sul da capital.

O bairro de Lourdes, na mesma região, também tem planos para receber a gás natural. Está em curso um investimento da ordem de R$ 200 milhões, para a construção de um sistema de dutos que contempla bairros dessa região e de Nova Lima, onde pelo menos dois condomínios já recebem.

Segundo Helfstein, o produto não é um concorrente direto ao GLP. “O gás natural é mais usado por condomínios”, destaca.


Queila Ariadne

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